Com Muita fé em Nossa Senhora Aparecida, estamos rezando pela sua volta ao gol !
Sonho ficar aqui a vida inteira - Fernando Henrique, goleiro do Flu
Prestes a iniciar uma nova etapa no clube, ao que tudo indica será o titular de Muricy Ramalho no retorno do Brasileirão, FH resolveu se benzer e marcou no corpo uma proteção extra: a imagem a santa padroeira do Brasil. Com Nossa Senhora Aparecida tatuada no braço esquerdo, ele garantiu que agradece mais do que pede em suas preces.
- Ficar na reserva não é bom para nenhum jogador, mas sempre respeitei meus companheiros. Quando foi preciso, eu estava bem treinado, e acredito muito em proteção divina, em Nossa Senhora e em Deus. Isso me ajudou bastante. Como forma de agradecimento, fiz essa imagem. Espero que possa me abençoar em passos futuros.
A relação do goleiro com a religião católica já não é tão estreita como era na infância em Bauru. Nada, no entanto, que abale sua fé.
- Ia sempre na missa quando garoto. Minha mãe vai sempre, três vezes por semana. Eu, hoje em dia, vou quando posso. Dei uma passadinha na igreja antes de vir para Mangaratiba e rezei. É sempre bom para estar em paz.
Caso seja confirmado como titular contra o Prudente, dia 15 de julho, na volta do Brasileirão, Fernando completará 250 jogos com a camisa do Fluminense. A marca histórica deixa o goleiro orgulhoso e merecerá até mesmo agradecimento especial: uma visita ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte (SP).
- Já passei várias vezes por lá e agora é promessa. Na próxima folga vou lá levar minha camisa na sala dos milagres. Há tanta gente que agradece indo neste lugar e serei mais um. Lógico que quero voltar a jogar, mas em um grupo vencedor todo mundo ganha. Isso que é importante. Peço por todos.
Vida longa nas Laranjeiras
Elogiado pelas atuações diante de Vitória e Avaí, nas duas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro antes da parada para a Copa, FH chegou a Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro, para a fase de treinamentos com o moral elevado. Situação bem diferente da que viveu por cerca de um ano, quando esteve na reserva.
Neste período, conviveu com um rodízio com Ricardo Berna no banco de reservas e pensou até mesmo em deixar o Tricolor. Pensamento que não durou muito tempo em sua cabeça. O objetivo agora é outro.
- Pensei, sim (em deixar o clube). Todo jogador gosta de jogar. Mas algo me dizia que meu ciclo não tinha acabado. Esperei, lutei e deu tudo certo. Não adianta trocar os pés pelas mãos. Sonho ficar aqui a vida inteira. Já ganhei títulos, já fiz grandes jogos e com o tempo fiquei mais experiente. Espero já renovar o meu contrato, que se encerra ano que vem.
Sobre a relação com o torcedor, Fernando Henrique foi sincero. Não tentou esconder que problemas sempre existiram, mas acredita que vive dias de paz e que as situações difíceis o fizeram crescer profissionalmente.
- Isso foi importante para que eu amadurecesse mais rápido. Há milhares de exemplos de jogadores que o torcedor não simpatiza muito e o cara nem joga. Eu já entrei em campo centenas de vezes. Lógico que não vou agradar todo mundo. Nem Deus agradou. Mas o jogo contra o Vitória, com a torcida gritando meu nome, foi uma prova de que está tudo legal e estou muito feliz.
Pelo time profissional, FH foi campeão carioca em 2005 e campeão da Copa do Brasil em 2007, além de vice da Libertadores 2008 como um dos principais jogadores da equipe
transcrito do site: http://www.globo.com
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